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segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

P3 - FCG - AINDA ALICE de Lisa Genova



“Ainda Alice” é um livro que retrata a vida de Alice, uma mulher muito bem sucedida em todos os aspectos da sua vida. Detentora de uma incrível inteligência, vê-se obrigada a mudar radicalmente de rotina. A prestigiada professora de Harvard, descobriu que tinha Alzheimer. A partir deste momento, Alice foi aprendendo o verdadeiro sentido da vida, e o que podia ter feito para mudar o seu relacionamento com os seus filhos. É uma história que nos faz entender a realidade de doentes com Alzheimer e é também uma grande história de vida de uma mulher que passa de conhecida por ter uma grande inteligência para uma mulher que é vítima desta doença. Ela mostra-nos como lutar perante tal situação. É sem dúvida um livro a ler, uma grande história que é vivida por milhões de pessoas em todo o Mundo.
Iolanda Faustino e Joana Fiteiro 10ºA

1 comentário:

Yolanda e Joana disse...

O sentimento mais nobre que existe é o amor. O amor que sentimos pelos outros e o amor que recebemos dos mesmos. Porém, por vezes deixamos que a nossa vida seja guiada pelo trabalho pensando que posteriormente teremos todo o tempo do mundo para nos dedicarmos à família. No entanto, o mais importante é viver o dia-a-dia, pois ninguém sabe o que o futuro nos reserva.
Alem da sua memoria e raciocínio inconfundível, Alice, mãe de 3 filhos e professora na universidade de Harvard, possui uma grande paixão: ensinar.
O mundo de Alice começa a “ruir” quando durante uma conferência, esta se esquece momentaneamente de uma palavra “léxico”.
À primeira vista, não achamos relevante este lapso. Quem é que nunca se esqueceu de coisas ainda mais importantes? Contudo, os lapsos sucessivos de memoria, a desorientação, entre outros factores direccionam-nos apenas para um caminho. Caminho este que se adivinha doloroso e incontornável, ou seja, estou-me a tentar referir à doença de Alzheimer.
No caso de Alice, demência foi diagnosticada na sua forma precoce, visto que esta doença não “ataca” apenas os mais idosos, mas também pessoas com 40 a 50 anos.
Esta doença é cruel, termos a perfeita noção que tudo o que aprendemos será esquecido, até o rosto dos nossos filhos e nada podemos fazer para inverter a morte dos neurónios.
Esta situação não só é difícil para a própria pessoa, mas sobretudo para as pessoas que a rodeiam.
Imaginem como será a vida desta professora, cuja profissão depende somente do raciocínio e da memoria ...
Quantos anos ainda terei até me esquecer de tudo? Quais as coisas mais importantes a fazer de tudo o que tinha planeado? Como irão reagir os outros? Essas são algumas das muitas perguntas que assolam Alice e que irão ser respondidas ao longo desta narrativa envolvente.
Muito mais que um livro, esta é uma história de vida que realça o progresso da demência, mas sobretudo enaltece um amor entre mãe (Alice) e filha. Alem de ficarmos a saber um pouco mais sobre a demência, permite-nos reflectir sobre aquilo que nos rodeia e pensarmos: “se calhar deveríamos de prezar mais os pequenos momentos, cuja carga simbólica/afectiva é inigualável”.
Yolanda Faustino e Joana Fiteiro - 10ºA