No desenrolar da história, Paul conta como conheceu Lexy, os motivos que o levaram a apaixonar-se por ela, os momentos inesquecíveis que viveram juntos, as viagens que fizeram, mas também as discussões entre ambos que acabavam sempre bem.
Paul e Lexy viveram um casamento feliz acompanhados pela cadela Lorelei.
Um dia, acontece uma desgraça ao casal: Lexy morre ao cair de uma árvore junto à casa. A polícia diz que se trata de um caso acidental, mas Paul não se convence de tal.
Paul, linguista de profissão, abatido pela morte da mulher e desconfiado da causa que a polícia apontou, decide fazer um estudo intensivo sobre cães que falam para tentar descobrir a verdade pela sua cadela, Lorelei. Começa então essa investigação, deixando tudo e todos de parte, refugiando-se em casa numa tentativa desesperada para saber os factos reais.
Entretanto Paul conhece uns indivíduos que vão raptar Lorelei para fazer experiências como faziam com outros cães. Fica desolado, triste por perder a companhia mais importante e que o acompanhara nestes momentos mais difíceis da sua vida. Um dia recebe um telefonema de um canil que tinha apreendido os cães que esses indivíduos tinham em sua posse para fazer experiências. Encontra a sua cadela já sem laringe e sem conseguir ladrar devido às experiências a que foi submetida.
Paul no final consegue descobrir que a mulher se tinha suicidado.
Miguel Cordeiro e João Lucas
2 comentários:
Gostámos muito deste livro porque faz um retrato pungente da dor que é também uma história de amor e um mistério absorvente. Está bem estruturado, por capítulos: um refere-se ao passado e o outro ao presente. A escrita é tocante e profunda mas também carinhosa e cheia de humor, o leitor tenta compreender as incertezas e a dor causadas pela a morte de alguém que nos é muito especial. Um verdadeiro romance comovente e encantador.
Miguel Cordeiro e João Lucas
11º M
Uma curiosidade interessante associada ao título:
A Torre de Babel, segundo a narrativa bíblica no Génesis, foi uma torre construída por um povo com o objectivo que o cume chegasse ao céu, para que não fossem espalhados sobre toda a terra. Deus parou este projecto ao confundir a sua linguagem e espalhar o povo sobre toda a terra. Esta história é usada para explicar a existência de muitas línguas e raças diferentes. A localização da construção teria sido na planície entre os rios Tigre e Eufrates, na Mesopotâmia (actual Iraque), uma região célebre por sua localização estratégica e pela sua fertilidade.
João Lucas e Miguel Cordeiro
Enviar um comentário